Por Rosangela Brunet
Os encontros deveriam ser planejados na eternidade, na dimensão dos que atravessam o infinito. Assim eles nasceriam na habitação da beleza festejada em nossos olhar.Eles alcançariam horizontes desvendando todas as esferas do nosso mundo interior. E , neles seria possível penetrar o universo desconhecidos do amor . Ali nada seria impossível, nominá-los seria um desafio ,mas eles nos saberiam muito bem . Viveríamos no planejamento dos anjos acima de nossos planos ; pertenceríamos a outras perspectivas, e ,então, as armaduras de nossa alma cairiam, e as trevas que devoram os aflitos seriam desvendadas.Os mudos falariam, e todos os alertas seriam respondidos. Seriam sonhos observados em nossas ausências .E, destacados na presença das estrelas , os astros nos arrastariam para suas dimensões , presenciados como um acontecimento inesperado iluminando o mundo.Esses encontros costumam acordar os céus amanhecendo a terra ardendo de sol , servindo de cenários para os que já não se enxergam nessa plenitude e, nessa dispersão de riquezas a esperança seria nosso escudo e, acharíamos nossos caminhos perdidos,
alargando nossa eternidade. E, mergulhados nessa intensidade, aprofundaríamos nossos mares determinando a força dos acontecimento mais esperados e, o tempo não seria mais contado na história dos que são esquecidos.
alargando nossa eternidade. E, mergulhados nessa intensidade, aprofundaríamos nossos mares determinando a força dos acontecimento mais esperados e, o tempo não seria mais contado na história dos que são esquecidos.
Desiludidos seriam ofuscados pelo brilho desses encontros e, brilhando nos olhos dos desencontrados a paz confundiria a feiura da humanidade; confundindo os lúcidos raiando no coração dos que se permitem sonhar. E, nesse assombro os céus permaneceriam longos prolongando as emoções mais
Todos os elementos interrompendo seu curso se acalmariam para olhar aquele espetáculo vívido, límpido, transparecendo tudo que se escondera pelos anos esquecidos e , rasgando a madrugada sairíamos inteiros de qualquer lugar desabitado pelo abandono e povoado pela dor.Nosso espaço desconhecido agora bombearia nosso sangue e, em nossa veia pulsaria somente um coração.Trocando os sentidos ,misturando os destinos ,livrando os desabrigados e restaurando universos desabitados de paz. Então seríamos "feitos pra durar"[1] . A eternidade seria nossa essência. E,assim , "nada poderia nos definir" [2}
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