sábado, 17 de janeiro de 2015

Jornada da alma: Christian Dunker



Christian Ingo Lenz Dunker

A história da alma é a história de nós mesmos como seres dispostos a organizar nossa experiência de tal modo que ela possua sentido, ordem ou finalidade. E se passa, com a ideia de alma, algo parecido com nossa preocupação com a história, ou seja, ela só nos desperta atenção quando parece mal contada. Talvez resida nisso sua vocação para a eternidade já anunciada por Platão, ou seja, quando tudo está em seu lugar, quando tudo está em seu tempo e a seta do destino está cravada no coração da ordem do mundo, a alma está esquecida, desimportante, como o ar que respiramos. No entanto, quando perdemos a alma, quando ela ameaça evaporar-se, desmanchando-se no ar como tudo que é sólido, é aí neste instante que a reconvocamos.
Fotografia de André Behrmann

Aparentemente tudo o que poderíamos fazer com a ideia de alma, nós podemos fazer melhor sem ela. Em vez de chamá-la por seu nome vago e incerto de psique, poderíamos defini-la mais apropriadamente como nous, a inteligência ordenadora ou como timós, este senhor que nos faz parar para perguntar como agir quando nos esquecemos de quem somos. Quiçá estaria a alma fora de nós, como argumentavam certos pré-socráticos, ainda a associá-la com a respiração, com o ar e até mesmo com o diafragma. E, como o ar, sem ela você morre, mas com ela em demasia sobrevém a vertigem.

As histórias da alma são sempre de perda, desencontro ou traição. É assim na mitologia, em que Psiquê é oferecida em sacrifício ao ainda não revelado deus Eros. Raptada e impedida de ver aquele que a protege, ela trai seu acordo e então se vê novamente exilada em tarefas infinitas para poder, mais uma vez, se reencontrar, então, com o deus do amor. Não haveria alma sem jornada da alma. E é assim que Ulisses, Sócrates e São Paulo, os tais inventores da alma, sempre a fizeram aparecer. No meio de uma viagem, dando unidade àquilo que permanece o mesmo ao se transformar e que se está sempre a se transformar no mesmo. Descobrindo-se enganada para depois saber-se sapiente desde sempre. Convertendo-se em outra e escolhendo seu próprio senhor.

Teria sido Platão o grande farmacêutico da alma, aquele que lhe deu todas as formas e a revestiu de unidade e identidade, na medida mesma em que a dividiu entre experiências sensíveis e inteligíveis, fazendo-a cocheira desta grande jornada entre a paixão e a razão. Garantida pela impossibilidade de seu próprio desaparecimento, estaria a alma mais disposta a aventurar-se em seus descaminhos duplicantes. Não seria por outro motivo que os filósofos, poetas e demais anatomistas da alma se dividem entre os que se dedicam a cuidar da alma (epimeleiaheatoû) e os que investem em conhecê-la (gnôthiseauton). E, aparentemente, a alma se cuida com palavras, com cantos, com gestos, mas, sobretudo, com outras almas.

Quando não me perguntam o que é o tempo eu sei, mas quando me perguntam eu já não sei mais. Típica diabrura da alma vestida com um de seus nomes mais enigmáticos: o tempo. Eternamente presente, quando sai da escuridão de sua caverna, ela se torna, com Santo Agostinho, dilacerada pelo tempo, dividida entre o bem e o mal. Confundida com a sua própria história, contada como confissão biográfica, a alma só pode ser bem reconhecida quando está fora de si. E é pelo corpo que aprendemos a deduzir suas versões e contraversões, extensas, coisificadas ou pensantes.

De repente não foi mais preciso pensar se é com a alma que se pensa, ou com o espírito, ou com a mente. Desde Descartes e sua companhia da modernidade ocidental este seu atributo ínfimo chamado pensamento assumiu o encargo de representá-la e ela adquiriu a capacidade de enlouquecer. E enlouquecer quer dizer fazer tudo o que ela fazia antes, do trágico à salvação cristã ou pagã, só que agora sem a companhia do corpo, e sem seu mestre condutor, a razão. De condutora ela passa então a conduzida, de conhecedora a conhecida, de essência preciosa torna-se agora herança maldita de imemoriais tempos pré-modernos. Tudo estará perdido para a alma se ela não puder se reencontrar como imagem estética, unidade e identidade de uma experiência perdida, mas agora tolerada em espírito lúdico e criador.

É então que ela adquire novos companheiros de viagem. Deus, a alma e o mundo, dirá Kant, são nossas ideias reguladoras. Faróis dos quais, como as ilhas rochosas nas quais os colocamos, estão ali, mas não é para que cheguemos muito perto. São avisos que representam o que, não podendo ser conhecido diretamente, inspira a liberdade e a universalidade, perdida de outra forma, para a própria razão. Sem isso, Hegel não teria chegado nesta sua ideia sem precedentes de contar a história da alma por meio de suas ilusões e desilusões, de seus momentos de crença e ceticismo, de reviravolta de si contra si. E sem isso os alienistas não teriam inventado esta nova prática de curar a alma de sua própria mania de perder-se, de transformar-se em outra coisa, de trocar-se por uma forma qualquer de mercadoria, de consciência, de cultura. Não há outro meio de falar da aparição do indivíduo sem mencionar sua sombra perdida, sua dissolução vindoura, seu quase nada de valor pelo qual Fausto a trocou por um punhado de benesses interesseiras. Foi por meio de subterfúgios deste tipo que a alma tornou-se melancólica, romanticamente rediviva, nietzscheanamente repetitiva.

A alma de uma época sem alma, o encanto de um mundo sem encanto, o retorno de um destino que nunca aconteceu. Marx, Durkheim e Weber não teriam feito o que fizeram sem desprezar a alma. Assim como não teria nascido a ideia de povos, línguas e épocas que também têm alma. Vê-se então como esta mania da alma torna-se outra coisa: espírito ou sujeito, indivíduo ou pessoa, consciência ou inconsciência, não é de agora, mas sempre se apresenta como se fosse. Não bastassem seus dramas próprios, ainda virá nosso Machado de Assis dizer que não temos uma alma, mas duas; e Guimarães a completar que ela é, no fundo, nonada.

Matéria ou memória, dirá Bergson, a alma deve reencontrar sua própria experiência, reaprender a falar em nome próprio e assumir sua função, mesmo que sua função seja representar aquilo a que só damos valor quando perdemos. Função que é “nos fazer perceber o que não percebemos naturalmente”. Alma, esta cegueira da visão, ninguém mais dirá que seus olhos são como janelas e que as palavras (pharmakon) são teu veneno e tua cura. Digo dizer isso acreditando; porque a alma é, no fundo, esta sede de fé, de esperança e de todos os sentimentos improváveis.

Ainda abalado pela crise e pelos custos necessários para constranger a alma a caber em sua esguia roupagem científica ou em sua folgada toga ética, foi Husserl quem teve a coragem e a covardia de convocar a alma a voltar, uma vez mais, às coisas mesmas, como se ela alguma vez tivesse deixando-as para trás. Mas agora reconhecendo que a subjetividade da alma é seu próprio sentido e que o sentido da alma é sua própria subjetividade. É daí a sua compulsão a extraviar-se, sua afeição pelo negativo, seu complexo de impostura de ser outra coisa.

Como autêntico médico da alma, foi Freud aquele que a reabilitou como figura de nosso sofrimento e morada de nosso mal-estar. A dor da alma é a dor de quem não se contenta em ser um “aparelho”, um “movimento”, um “motor erótico” dentro do homem. A alma torna-se agora indissociável de sua companheira sem a qual a sua história não poderia ser contada, a palavra. Daí que seu método de cura seja, ao mesmo tempo, roubado aos poetas e antecipado aos filósofos. É a alma restituída ao mundo, mais além do ego ou do sujeito, princípio hipotético de reconhecimento de si mesmo, de si mesmo como outro, até mesmo de si mesmo como coisa. A alma não é mais senhora em sua própria morada, diria o autor de A Interpretação dos Sonhos. É verdade, mas quem disse que a alma foi feita para ter uma morada?

A jornada da alma não é uma viagem no tempo, diante do qual todas as coisas vão passando e a alma, como teórico cocheiro platônico, vai vendo, escolhendo, lembrando, intuindo ou associando livremente. Talvez a alma só seja um artifício para tornar a viagem possível e, depois, tal qual a imagem proposta por Wittgenstein, ela suba de volta para as nuvens e puxe sua escada para cima mais uma vez.

Christian Ingo Lenz Dunker é psicanalista e professor livre-docente do Instituto de Psicologia da USP

Fonte : Revista Cult : http://revistacult.uol.com.br/home/2012/12/jornada-da-alma/#comments

Siêncio: A Palavra Que Nos Falta

Por Rosangela Brunet
"Uma única coisa é necessária: a solidão. A grande solidão interior. Ir dentro de si e não encontrar ninguém durante horas, é a isso que é preciso chegar." (Rainer Rilke)
A palavra que nos falta esta sempre negociando nossa existência, nos tornando sujeito do que não conhecemos , nos constituindo e nos transformando naquilo que o outro nos determina. Que palavra é essa que não pronunciamos,indizível pelo que que nos falta ser...O que importa é o inominável; o que ansiamos é o impronunciável. Isso é o que nos define. Bem(dita) seja a palavra,mas "Mas preste atenção no que eu não digo."No "não dito" é onde habita o silêncio fértil , ali no entrecorte da comunicação, que fundamenta o que realmente importa . Por trás dos nosso "nadas" a palavra se esconde disfarçando universos temidos ....por isso, tanta gente tem dificuldade de conviver com o silêncio do outro e até do seu próprio. O poeta José Inácio Vieira de Melo disse: "As Palavras estão Grávidas " , e Livia Garcia Roza acrescenta " Estamos sempre no limite do impronunciável".

Rubem Alves diz :É preciso educar os ouvidos a ouvir, e ouvir frequentemente as coisas que não são ditas(...)Há uma voz, há alguma coisa que é dita nos interstícios "

O silêncio é cheio de paisagens.Por isso , eles são tão caros, não suportam o barulho dos signos previstos no dicionários. O que não falo tem que ser dito sem formas e (de)formas des(conhecidas) ; ausentes das falácias cheias de rotinas nos olhos.As palavras são distrações. O que me importa é o inominável , o que eu anseio mesmo é o impronunciável. O silêncio, o não-dito, os entrecortes da fala, o significante do desejo , os desvios anunciando o vazio , o "não-saber' se estruturando sobre o inesperado. Que seja bem(dita) a palavra!! "Mas "preste atenção no que eu não digo" Quando a cena é muda a alegria é bonita só de existir, e a coragem espontânea se apresenta enxergando o paraíso , e visitando paisagens cheia de felicidades sonhadas,demolida pelas esperas aflitas de tanto falar.Ali os meus olhos tem todos os sonhos que não cabem em mim , e cintilam surpresas anunciando futuros; porque ali moram os que ousam calar,ali habitam os que amam.
Obra de Amanda Russian

O silêncio é composto de muitas palavras,mas elas necessitam de paz para entendê-as.Elas só falam a quem esta disposto a ouvir. O Silêncio só Fala quando Silenciamos em Paz. O silêncio vibra no Inatingível e habita no inominável.Como um véu ladeando o impronunciável não há quem o interprete. Pois é ausência dos ruído das certezas . Noite de palavras. Sossego do pensamento repousando sobre a impossibilidade do dizer. Experimentando a inação dos movimentos , atravessando os dias sombrios, fazendo nascer o milagre e desvendando o desconhecido.A paixão sempre será sua aliada, pois quando tudo termina , somente ela se sustenta nessa dimensão. O silêncio é um misterioso oceano submerso no infinito.O segredo da criação.É a terra fertilizando . Ali nos encontramos com o que somos. Somos livres dos mortais porque no silêncio ele subsistem .É Música da cor de céu.Longa interrupção sinestésica forçando pausas na existência. Sinal de que é hora de deitar as angústias, representar as esperanças,guardar o futuro improvável do incorrigível.Ali , livre do fracasso das prisões, silenciamos nossas armas, lavamos nossa alma, calamos nossas falhas.Silêncio: O berço dos significados.É isso...o silêncio é um lugar de encontro e auto descoberta .Um espaço de renascimento . O inominável habita ali.É ali que a fonte de alegria, felicidade, e força pode ser liberada. A ausência de certeza se encontra no silêncio .Então, eu sossego, repouso e descanso, esperando e calando toda dor e sofrimento .E, enquanto isso a Luz vai nascendo em mim , sussurrando em meu ouvido , dizendo: Você esta se desvendando e sua existência é infinitamente feliz.Viva agora!! 

Minha reflexão me fez lembrar de texto de Everton Behenck sobre Solidão e Silêncio

"Se você se encontra sozinho, só olhe para si e espere calado.Não interrompa o silêncio.Ele é um mundo falando .E é tanto.Não importune sua solidão com agendas de telefone ,com mensagens
antigas. Elas agora são sala vazia.E uma visita seria dolorida.É gratuita.Deixe que a solidão se assente.Espere paciente que ela encontre seu lugar em você.Provavelmente levará algum tempo,e o primeiro ímpeto.Será buscar abrigo no primeiro amigo que passar a porta.Mas é provável que seja inútil . Então, não faça .Deixe sua solidão descansar .Leve-a até a janela para que possa ver a rua ,e s sentir o vento no rosto.(A ausência precisa respirar).Pode acontecer uma certa vertigem pela violência com que se impõe de súbito.Esse novo e amplo espaço ao redor de você é a solidão.O desterro de pés no chão .Não saberá jamais se ela o perdeu ou você a ela.Mas isso já não será importante.Permita que sua solidão lhe conte o que tem guardado há tanto tempo enquanto você escondia-se dela nela.Escute atentamente e seja forte e calmo.E esteja pronto para algum choro quem sabe.Uma vontade de deitar.Uma sensação de que é tarde .A solidão sabe seu limite.E não fará nada em nome de uma dor deliberada .Entenda sua solidão e a nobreza do que ela traz. Nas mãos.Torne seu olhar brando e as mãos leves .Deixe que sua solidão lhe apresente, finalmente ,ao que eventualmente ,pode vir a ser você "

"E mesmo quando o barulho de fora for alto demais, confuso e estridente,Continue a tocar sua própria melodia no seu ritmo, calma e tranquilamente...Gabriela Saad

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Alberto Giacometti

Por Rosângela Brunet

"Giacometti era um homem comum, “ Um homem entre outros", titulo do documentário que Jean Marie Drot fez sobre ele" Paulo Proença, Em torno de Giacometti
“O mundo me espanta cada dia que passa, mais e mais. Ele tornou-se mais vasto, mais maravilhoso,mais imponderável, mais belo...Tudo me ultrapassa...."Giacometti 
Quando perguntado sobre sua obra Giacometti  diz :...só a vida me interessa."Paulo Proença, Em torno de Giacometti

Alberto Giacometti - Portrait of Peter Watson, 1953 


" é o simbólico que funda o real, como pudemos ver através do vazio de um corpo fundando o real daquela experiência, ou das esculturas de Giacometti , que como disse Le Poulichet, citado por Paulo Proença em seu livro, “é matéria suspensa num vazio que se curva" engendrando o real em sua inapreensibilidade" Fátima Pinheiro.

Alberto Giacometti - Three Men Walking II, 1949.
Bronze, 76.5 x 33 x 32.4 cm. Metropolitan Museum of Art, New York.


"Se a experiência da psicanálise conduz o sujeito a se deparar com a falta que o constitui e a fazer alguma coisa com isso, a obra de arte denuncia esse vazio para a psicanálise, o que levou tanto Freud quanto Lacan a dizerem que o artista precede a psicanálise e lhe mostra os caminhos. " Doris Rinaldi

  
Alberto Giacometti ,Woman of Venice II, 1956. Bronze, 121.6 x 32 x 14 cm.
Metropolitan Museum of Art, New York

Tudo depende do que fazemos com o que nos falta. Ao tamanho da falta corresponde a coragem para inventar." José Castello, O Globo, 24 de março,2012

Exposição das Obras de Alberto Giacometti "Em torno de Giacometti”
“Toda obra de arte é um curativo do vazio”, diz René Passeron ( 2001, p.11). Vazio estrutural em torno do qual se ergue o sujeito e a civilização em cada época e cultura a seu modo. O artista em seu ato de criação busca exprimir o inexprimível, tornar visível o invisível, audível o inaudível e dar forma ao amorfo. .. (Lacan, 1979).
Obra de Alberto Giacometti.
"Jaula"

Exposição das Obras de Alberto Giacometti "Em torno de Giacometti”


Referências:
http://www.facebook.com/emtornodealbertogiacometti

Damiano Taurino

Por Rosangela Brunet

Os encontros deveriam ser planejados na eternidade, na dimensão dos que atravessam o infinito. Assim eles nasceriam na habitação da beleza festejada em nossos olhar.Eles alcançariam horizontes desvendando todas as esferas do nosso mundo interior. E , neles seria possível penetrar o universo desconhecidos do amor . Ali nada seria impossível, nominá-los seria um desafio ,mas eles nos saberiam muito bem . Viveríamos no planejamento dos anjos acima de nossos planos ; pertenceríamos a outras perspectivas, e ,então, as armaduras de nossa alma cairiam, e as trevas que devoram os aflitos seriam desvendadas.Os mudos falariam, e todos os alertas seriam respondidos. Seriam sonhos observados em nossas ausências .E, destacados na presença das estrelas , os astros nos arrastariam para suas dimensões , presenciados como um acontecimento inesperado iluminando o mundo.Esses encontros costumam acordar os céus amanhecendo a terra ardendo de sol , servindo de cenários para os que já não se enxergam nessa plenitude e, nessa dispersão de riquezas a esperança seria nosso escudo e, acharíamos nossos caminhos perdidos,
alargando nossa eternidade. E, mergulhados nessa intensidade, aprofundaríamos nossos mares determinando a força dos acontecimento mais esperados e, o tempo não seria mais contado na história dos que são esquecidos.
Desiludidos seriam ofuscados pelo brilho desses encontros e, brilhando nos olhos dos desencontrados a paz confundiria a feiura da humanidade; confundindo os lúcidos raiando no coração dos que se permitem sonhar. E, nesse assombro os céus permaneceriam longos prolongando as emoções mais
Todos os elementos interrompendo seu curso se acalmariam para olhar aquele espetáculo vívido, límpido, transparecendo tudo que se escondera pelos anos esquecidos e , rasgando a madrugada sairíamos inteiros de qualquer lugar desabitado pelo abandono e povoado pela dor.Nosso espaço desconhecido agora bombearia nosso sangue e, em nossa veia pulsaria somente um coração.Trocando os sentidos ,misturando os destinos ,livrando os desabrigados e restaurando universos desabitados de paz. Então seríamos "feitos pra durar"[1] . A eternidade seria nossa essência. E,assim , "nada poderia nos definir" [2} 

Obra de Damiano Taurino



Não, não deve ser nada este pulsar de dentro: só um lento desejo
de dançar.
Ana Luísa Amaral/Gianluca Foli




E ali dançaram tanta dança que a vizinhança toda despertou.E foi tanta felicidade que toda cidade se iluminou.E foram tantos beijos loucos, tantos gritos roucos como não se ouvia mais.Que o mundo compreendeu, e o dia amanheceu em paz"
Chico Buarque e Vinícius de Moraes





In questo fine settimana nella bottega d'arte "A casa di Paola", in piazza Garibaldi 16, un altro artista unico: Damiano Taurino.Il Salento la sua terra natia, dalla quale ha raccolto tradizioni storiche millenarie che lo hanno spinto alla voglia di modellare ed estrarre da un pezzo di creta immaginie figure incantevoli. Le sue opere di grande originalità sono segnate da un realismo vivo ed intenso.Comunicano a chi le ammira il dinamismo della vita moderna, i sogni e le speranze di cui l'animo umano è portatore."  Le opere di Damiano Taurino "A casa di Paola"



Fonte :
http://www.danielascarel.com/2012/12/damiano-taurino.html
http://www.forlimpopolicittartusiana.it/it/blog/le-opere-di-damiano-taurino-a-casa-di-paola/

Referência
1] Engenheiros do Hawaii
[2]Simone Bevoir

Eu

Por Rosangela Brunet "O meu mundo não é como o dos outros: quero demais, exijo demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia...