Por Rosangela Brunet, In; Arte & Psicologia
Sinopse
"Susan (Eva Green) é uma epidemiologista que está tentando se restabelecer de um relacionamento passado e através de um paciente com um caso particular, que perdeu todo o olfato depois de ter uma crise emocional, acaba descobrindo um novo tipo de doença. Dia após dia, outras pessoas são relatadas com o mesmo problema em vários lugares da Europa, em seguida, do mundo, até transformar-se numa epidemia. Michael (Ewan McGregor) é chef de um restaurante vizinho do prédio onde Susan mora. Eles se conhecem neste mundo fictício onde o caos parece estar cada vez mais próximo. Logo após ter outra crise emocional, a população global perde mais um sentido, até lhes sobrarem somente a visão e o tato.
O uso da narração pelo olhar atento de Susan dá um aspecto poético e reflexivo em cenas que ficarão guardadas na memória por um bom tempo. O roteiro é competente em não enrolar, dando as informações necessárias, e somente. Não há indicação de culpados, apenas suposições, e como este não é o motivo da obra, realmente não era preciso discorrer tanto. É interessante pois o espectador acaba se focando no romance entre o casal e como eles estão lidando com a perda dos sentidos, que a epidemia em si acaba ficando em segundo plano, mesmo ela sendo a causadora de tantos problemas.
É importante salientar como a direção de som tem um aspecto muito importante no decorrer da obra. Não somente a banda sonora, mas em momentos de total silêncio onde podemos sentir o desconforto e desespero que os personagens sofreram ao perder a audição. A fotografia desempenha um papel um tanto depressivo no contexto. A própria Londres é uma cidade nublada e escura, e aqui, os tons negros parecem acentuam ainda mais as características da cidade.O filme nos faz refletir sobre como seriam nossas vidas a partir do momento em que perdemos algum sentido, como falei no começo do texto. Mas indo ainda mais além, nos faz refletir sobre como nos relacionamos com as outras pessoas, sobre a nossa capacidade de poder amar o outro sem sentir. Michael, depois de perder o olfato, cheira Susan, e percebe que nunca chegou a sequer lembrar qual era o odor dela. Uma cena simples e impactante." :HIAN LIMA [1]
Um filme brilhante.Uma narrativa do sentido do Amor a respeito de quando tudo fará sentido...acho que foi isso que eu entendi
Um chefe de cozinha
Uma cientista
O sentido de vida aparece quando parece que mundo acabou.
" .... Em primeiro lugar, fomos dominado pela tristeza, ódio ,ressentimento e rancor, e então todos os sentidos se foram. Essa é a doença. A vida continua. ... Você se acostuma com isso; e todas as memórias desaparecem desencadeadas pela falta dos sentidos , pois eles estão ligados ao cérebro....E você descobre que as maiores perdas são as memórias que nunca mais serão evocadas...sem os sentidos um oceanos de imagens desaparecem , e você pensa que o mundo acabou;...mas um dia tudo fará sentido,mas enquanto isso se divirta com a confusão,sorria em meio às lagrimas, e continue lembrando que tudo acontece por alguma razão e o maior sentido é o Amor "( Kim Fupz Aakeson,In: " Perfect Sense")
O filme não é um melodrama nem um romance clichê. O nome em português é bem medíocre.O filme não é comercial. O filme tem base na filosofia e na ciência. A gestalt , a física quantica, a mecância quântica e a neurociência falam sobre este tema, mas lembrei de uma frase de Paulo de Tarso, apóstolo de Cristo , que diz " Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.Agora, pois,permanecem a fé,a esperança e o amor,destes três, o maior é o amor." O sentido de vida aparece quando parece que mundo acabou.
Filme completo dublado
https://www.youtube.com/watch?v=HM8xx_hvfJY
[1] https://cinemacinefilo.wordpress.com/author/hianlima/
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