de todas as formas
de todos os símbolos
e da coerência e
da lógica. Então: acabar com o “trabalho motívico”
Acabar com a harmonia como
cimento ou como pedra a edificar de uma arquitetura.
A harmonia é expressão
e nada de outro.
Em seguida: Acabar com o pathos!
Acabar com as partituras intermináveis que pesam toneladas;
com as torres, os rochedos edificados e construídos
e outras fatras gigantescas.
Minha música deve ser breve.
Concisa! Em duas notas: não mais construir, mas “exprimir”!!
E o resultado que espero: nada mais de emoções estáveis, estilizadas, estéreis.
Isso não existe nas pessoas: é impossível para uma pessoa de ter apenas uma emoção por vez.
Temos milhares ao mesmo tempo. E esses milhares de emoções não se deixam
facilmente adicionar como uma maçã com uma pêra. Elas se dispersam.
E essa diversidade, essa multiplicidade, esse ilogismo que mostram nossos sentidos,
esse ilogismo do qual nos dão provas as associações, que o menor afluxo de sangue, a menor
reação nervosa ou dos sentidos apresentam, é isso o que eu gostaria de ter na minha música.
Ela deveria ser a expressão do sentimento, e no que o sentimento é na realidade, ele
que nos coloca em ralação com nosso subconsciente, e não como um híbrido monstruoso de
sentimentos e de “lógica consciente”.
Nesse momento, já fiz minha confissão e podem me queimar
Schönberg (1995 p. 35-36), em carta a Busoni, em agosto de 1909: .
Arnold Schönberg
Compositor
Arnold Franz Walter Schönberg, ou Schoenberg, foi um compositor austríaco de música erudita e criador do dodecafonismo, um dos mais revolucionários e influentes estilos de composição do século XX
Arnold Schönberg
Compositor
Arnold Franz Walter Schönberg, ou Schoenberg, foi um compositor austríaco de música erudita e criador do dodecafonismo, um dos mais revolucionários e influentes estilos de composição do século XX
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